quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Whatever people say.

Era como um embrulhado de palavras no estômago; não, não borboletas, e o pseudo vegetarianismo também não tem nada a ver. Era algo como ansiedade de saber o que está por vir, de conhecer, viver, e acima de tudo, aprender. Esplandeci meu subconsciente, mas só porque quando ouvi aquela voz forte e marcante senti meu coração parar de bater, e todas minhas gargalhadas cessaram instantaneamente – parei, tomei o ar necessário – NÃO FUNCIONOU; tomei postura e... PUUF, a postura só me ajudaria a respirar melhor, e respirar melhor não me ajudaria a recuperar meu chão. Porque a real é que a maioria das pessoas quer alguém ao lado pra poder desabrochar da maneira delas sem a pressão da primeira impressão. Bem, tanto faz, aquela urgência em se encontrar e sentir o deja vu dançando debochadamente em sua cara, normalmente é o que te faz querer ser o próprio saco de pancadas e aprender a crescer. Crescer. O verbo que reúne tudo aquilo que tecnicamente você só aprende mesmo na raça, sem qualquer preparo teórico, partindo logo pra prática; digo, pode haver uma teoria, um texto de introdução, mas enquanto não se quebra a cara atrás do que se quer, não se cresce por completo. Aprender requer bater na mesma tecla, conhecer todos os bemóis, repetir a mesma música de novo, de novo, de novo, e de novo... eu permaneço aqui, repetindo a mesma musica e errando na letra. É uma questão de tom? Porque estou errando também nas tonalidades, como nesse vermelho do nosso sentimento; o que vem acontecendo à ele? Porque se desbotou tanto que agora parece mais laranja. 

Um comentário:

  1. "a real é que a maioria das pessoas quer alguém ao lado pra poder desabrochar da maneira delas sem a pressão da primeira impressão", pqp, isso foi brilhante. e crescer é realmente isso... seu blog é maravilhoso (:

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